13 novembro 2010

Há de ter volta

Ainda de longe, avistei teus pequenos olhos
aquele par de olhos vazios e sem amor

Então já de perto, deitei em teu amável peito
um peito tão quente e cheio de ardor

Não resisti, e toquei-lhe os lábios
lábios tão úmidos e tão juntos

Mas nossa desventura durou só por mais alguns segundos
porque em rompantes, acusou-me, agrediu-me

Com uma ingênua esperança, peguei em sua mão
De nada adiantou
Beijei tua boca, e já não eras mais o mesmo

Agora preciso ir, ele disse
E foi, nunca nem mais o vi por ai

O tempo passou e ainda passa
às vezes ainda lhe sinto, e compreendo
essa loucura de nada adiantou
nosso profano amor nunca acabou...

4 comentários:

  1. Drão os meninos são todos sãos
    Os pecados são todos meus
    Deus sabe a minha confissão
    Não há o que perdoar
    Por isso mesmo é que há
    De haver mais compaixão
    Quem poderá fazer, aquele amor morrer
    Se o amor é como um grão
    Morre nasce trigo
    Vive morre pão
    Drão, Drão

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  2. Onw.
    Que triste... Isso ocorre tantas vezes.
    D:

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  3. Nussa! tão profundo, dá até pra ver a cena rolando na minha cabeça amedida que leio. *O*
    bjs
    http://oicarolina.wordpress.com/

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  4. Ai que perfeito. Me identifiquei muito, adorei esse texto. Parabéns pelo Talento. Estou seguindo aqui.
    http://cocainegrrl.blogspot.com

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