18 novembro 2010
13 novembro 2010
Há de ter volta
Ainda de longe, avistei teus pequenos olhos
aquele par de olhos vazios e sem amor
Então já de perto, deitei em teu amável peito
um peito tão quente e cheio de ardor
Não resisti, e toquei-lhe os lábios
lábios tão úmidos e tão juntos
Mas nossa desventura durou só por mais alguns segundos
porque em rompantes, acusou-me, agrediu-me
Com uma ingênua esperança, peguei em sua mão
De nada adiantou
Beijei tua boca, e já não eras mais o mesmo
Agora preciso ir, ele disse
E foi, nunca nem mais o vi por ai
O tempo passou e ainda passa
às vezes ainda lhe sinto, e compreendo
essa loucura de nada adiantou
nosso profano amor nunca acabou...
08 novembro 2010
Teu desmazelo
A alma dela pertencia à dele
ele não quis
continuou a preferir suas vazias frustrações
continuou a dormir sobre tolas provocações
Ela tinha tudo a oferecer
todo seu tempo, todo seu desejo, todo seu prazer
ele não quis
foi se envolver com delicadas vadias
e ainda negado por doces meninas
Pseudo intelectual, vazio poeta e um grande animal
continuarás sozinho
Tuas curtas ilusões acabam aqui
enquanto minhas longas ambições começam ali...
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