na dura verdade, de nós nada sobra.
Teus profundos olhos invadem
malditos rostos e condenados lugares.
O calado disforme nos revolta
porém, agora é tarde, já não há mais volta.
Minhas maltratadas mãos desprendem
em torno de mim, inúmeras ilusões diferentes.
Em nosso lado sujo e hipócrita, ser aceito conforma
em nosso lado puro e idealista, no fundo decepciona.
Meu castigo já foi decretado, morrerei complacente
e o pior e o melhor: sem ser pertencente.
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